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Mostrando postagens de maio, 2024
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MINHA TRAJETÓRIA NO BANCO DO BRASIL - PARTE 1- CREDI Em setembro de 1962, prestei concurso para o Banco do Brasil. Havia me preparado no Curso Satélite, onde frequentava as aulas pela manhã na rua Visconde de Inhaúma e de lá ia, a pé, cumprir meu expediente do Banco Boavista (12 às 18 horas).  Tinha uma preocupação na matéria de Contabilidade porque nunca havia tido contato com nada até então. Os anos que passei no Boavista foram no Departamento de Câmbio e mais particularmente nos contatos com os Correspondentes no Exterior através de cartas e raros telefonemas.   Fazia também câmbio manual no balcão e controlava as remessas para o exterior, grande nicho daquela entidade porque tinha muitos clientes portugueses.  Havia uma limitação de remessas no valor equivalente a 100 dólares por mês e tínhamos que controlar o remetente e o beneficiário, sem a ajuda de computadores ou sistemas, que naquela época nem existiam. Era na mão mesmo. Não tinha, e até hoje não tenho, nenhuma afinidade com
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  QUAL A MINHA MÚSICA PREFERIDA?  LAURA                                        Cartaz do filme por cujo tema musical me apaixonei - LAURA (1944)                                                 Um pequeno trecho de minha música favorita - LAURA Muitas pessoas me perguntam: qual é a sua música preferida? Aquela que você mais gosta de ouvir ou de tocar?  Geralmente eu respondo que são duas perguntas diferentes. Porque cada um de nós tem sua música predileta mas nem sempre é aquela que gostaríamos de ouvir naquele momento ou de executar. Mas, para não deixar a pergunta sem resposta vou responder diretamente: LAURA (música de David Raksin e letra de Johnny Mercer). A história dela é bem diferente. Composta para ser o tema de um filme de 1944, do mesmo nome, estrelado pela lindíssima Gene Tierney e atores famosos da época como Dana Andrews, Clifton Webb e Vincent Price.  O filme alcançou grande sucesso e a música tema, apesar de esnobada pelo Oscar, se tornou tão popular que a produtora 20th
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  TEMPOS DE MÚSICA – PARTE 7 -  CLAUDETTE SOARES                                                            De todas as cantoras que conheci com certeza a Claudette foi e é a maior amiga e a quem admiro muito, seja como pessoa, seja como profissional. Claudette Colbert Soares (fácil perceber que os pais eram fãs da grande artista), nasceu no Rio de Janeiro em 31/10/1937. Até hoje lhe dou os parabéns no dia do Halloween e digo que ela é minha bruxinha favorita. Assim como outras cantoras, foi revelada na Rádio Nacional e passou pelo Clube do Guri, na Rádio Mauá.   Anos depois eu passaria pelo mesmo programa, mas já na TV Tupi. Quando Luiz Gonzaga a conheceu cantando no programa “Salve o Baião” apelidou-a na hora de Princesinha do Baião, e durante muito tempo ela foi chamada assim. Na época sua principal companheira musical foi Ademilde Fonseca.                                                    Luiz Gonzaga e Claudette, o Rei e a Princesinha do Baião  Mas foi a Bossa Nova
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TEMPOS DE MÚSICA - PARTE 6 – BRAGUINHA     Como já foi mencionado anteriormente, tive o privilégio de conhecer e conviver com músicos, cantores e compositores maravilhosos e não poderia de escrever um pouco sobre cada um deles.   BRAGUINHA – Carlinhos, para a família, Braguinha para a maioria e João de Barro para as parcerias musicais. Seu nome era Carlos Alberto Ferreira Braga. Era uma pessoa que sempre tinha um sorriso estampado no rosto, de uma simpatia e doçura que a todos conquistava. Eu o conheci nas reuniões da família Guaraná (ramo de minha avó materna) onde ele frequentava muito por ser primo da Alzira (Zizila) Braga que era casada com meu tio avô Aristides. Mas um maior convívio veio muito depois, nas mesas do bar do tênis do Tijuca Tênis Clube, onde ele se fazia presente nos fins de semana (apesar de morar em Copacabana) e onde muito querido e tratado como celebridade que era e merecia.   Até hoje não sei como e quando ele começou a frequentar o local, mas cr
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                                                                 TEMPOS DE MÚSICA – Parte 5   Devo à minha avó Nazinha os primeiros ensinamentos no piano, mas além disso, a importância de ter contato com os sons musicais ouvindo Chopin, Bach, Debussy e outros. Ela tocou piano até mais de 90 anos de idade. E na verdade nunca teve professor. Assistia às aulas de sua irmã Zindoca e mais tarde se sentava ao piano e estudava sozinha. E como tocava bem... As irmãs Nazinha e Zindoca, minha avó e a avó da Maysa. A educação de um ouvido musical também precisa ser dirigida para as melhores melodias, acordes e  estilos que só encontramos nos clássicos.   Daí para frente, se as circunstâncias nos levarem para a música popular, a base, o bom gosto, o cuidado com a execução e com a atenção do ouvinte já estarão plantadas e serão seguidas naturalmente Começando pelos clássicos então, lembro-me bem de, aos 12 nos de idade, ter ido ao Theatro Municipal assistir a um concerto do ucraniano, radicad