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  NEW YORK - 1986 a 1991 - ÓPERAS, CONCERTOS E SHOWS - 1a. parte                    Lincoln Center: Metropolitan Opera House, Filarmônica e Ballet Para quem, como eu, sempre adorou música de qualidade em todas as suas formas, o Lincoln Center em New York foi o local que mais frequentei nos anos em que residi naquela cidade (1986/1991) e de onde tenho mais saudade. Na foto acima vê-se ao fundo o Metropolitan Opera House, MET, meu lugar favorito e onde assisti a  muitas óperas, seja em récitas avulsas ou  em temporadas completas.  À direita da foto o  então  chamado Avery Fischer Hall, sede da Orquestra Filarmônica de New York,  hoje chamado de David Geffen Hall e que na época tinha como diretor musical e regente Leonard Bernstein e anos depois, quando ainda lá morava, Zubin Mehta. À esquerda o prédio onde se localiza a sede do New York Ballet, David Koch Theater.  O conjunto é belíssimo e no verão colocam guarda-sóis e mesas onde se servem refeições ligeiras e é um bom ponto-de-encontro
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  MINHA TRAJETÓRIA NO BANCO DO BRASIL - PARTE 3 - NEW YORK                              A linda e histórica Agência do BB-NY, 550 Fifth Avenue. Não mais existe Quase ao fim do expediente do dia 14 de março de 1986, uma sexta feira, fui chamado ao Gabinete do Diretor Delauro Baungratz. Na ocasião eu estava substituindo o Diretor Helmut Wimmer, que por sua vez estava provisoriamente na cadeira do Vice Presidente José Luiz Miranda, que estava fora do País. Fui surpreendido pelo convite para assumir uma Gerência-Adjunta em New York e pedi para responder na segunda-feira, porque - apesar de me sentir muito honrado pelo convite e querer aceitá-lo de pronto - preferia falar antes com a esposa e filhos, porque isso significaria uma mudança muito grande na vida de todos. Delauro, Diretor das Agências Externas, que havia conhecido cerca de um anos antes, quando a Diretoria capitaneada pelo Camillo Calazans tomou posse, e com quem tive um bom relacionamento dentro e fora do Banco, foi muito compr
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  MINHA TRAJETÓRIA NO BANCO DO BRASIL - PARTE 2 - DICAM - DIRETORIA DE CÂMBIO Requisitado pelo Diretor Charles Pullen Hargreaves no final de 1965, apresentei-me ao seu chefe-de-gabinete José Fernandes de Luna logo no início de 1966. Muito tempo depois tomei conhecimento do porquê dessa inesperada transferência.  Eu havia comentado com minha avó paterna que estava muito feliz trabalhando no BB, na mesma Carteira de Câmbio onde meu pai labutou por tanto anos e onde nós íamos encontrá-lo muitas vezes ao final do expediente.  Até hoje não sei como ela soube ou descobriu que o Diretor de Câmbio era o Charles Hargreaves, filho de uma amiga sua de muitos anos e que havia sido colega de meu pai antes de ser aceito, como voluntário, na AGEFEB, agência criada em 1944 para fazer o pagamento dos pracinhas brasileiros que se encontram na Itália.  Segundo fiquei sabendo muitos meses depois, apesar de seus 87 anos, ela pegou uma condução e foi fazer uma visita surpresa ao Diretor Hargreaves. Lá chega
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MINHA TRAJETÓRIA NO BANCO DO BRASIL - PARTE 1- CREDI Em setembro de 1962, prestei concurso para o Banco do Brasil. Havia me preparado no Curso Satélite, onde frequentava as aulas pela manhã na rua Visconde de Inhaúma e de lá ia, a pé, cumprir meu expediente do Banco Boavista (12 às 18 horas).  Tinha uma preocupação na matéria de Contabilidade porque nunca havia tido contato com nada até então. Os anos que passei no Boavista foram no Departamento de Câmbio e mais particularmente nos contatos com os Correspondentes no Exterior através de cartas e raros telefonemas.   Fazia também câmbio manual no balcão e controlava as remessas para o exterior, grande nicho daquela entidade porque tinha muitos clientes portugueses.  Havia uma limitação de remessas no valor equivalente a 100 dólares por mês e tínhamos que controlar o remetente e o beneficiário, sem a ajuda de computadores ou sistemas, que naquela época nem existiam. Era na mão mesmo. Não tinha, e até hoje não tenho, nenhuma afinidade com
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  QUAL A MINHA MÚSICA PREFERIDA?  LAURA                                        Cartaz do filme por cujo tema musical me apaixonei - LAURA (1944)                                                 Um pequeno trecho de minha música favorita - LAURA Muitas pessoas me perguntam: qual é a sua música preferida? Aquela que você mais gosta de ouvir ou de tocar?  Geralmente eu respondo que são duas perguntas diferentes. Porque cada um de nós tem sua música predileta mas nem sempre é aquela que gostaríamos de ouvir naquele momento ou de executar. Mas, para não deixar a pergunta sem resposta vou responder diretamente: LAURA (música de David Raksin e letra de Johnny Mercer). A história dela é bem diferente. Composta para ser o tema de um filme de 1944, do mesmo nome, estrelado pela lindíssima Gene Tierney e atores famosos da época como Dana Andrews, Clifton Webb e Vincent Price.  O filme alcançou grande sucesso e a música tema, apesar de esnobada pelo Oscar, se tornou tão popular que a produtora 20th