MINHA TRAJETÓRIA NO BANCO DO BRASIL - PARTE 3 - NEW YORK


                        A linda e histórica Agência do BB-NY, 550 Fifth Avenue. Não mais existe


Quase ao fim do expediente do dia 14 de março de 1986, uma sexta feira, fui chamado ao Gabinete do Diretor Delauro Baungratz. Na ocasião eu estava substituindo o Diretor Helmut Wimmer, que por sua vez estava provisoriamente na cadeira do Vice Presidente José Luiz Miranda, que estava fora do País.

Fui surpreendido pelo convite para assumir uma Gerência-Adjunta em New York e pedi para responder na segunda-feira, porque - apesar de me sentir muito honrado pelo convite e querer aceitá-lo de pronto - preferia falar antes com a esposa e filhos, porque isso significaria uma mudança muito grande na vida de todos.

Delauro, Diretor das Agências Externas, que havia conhecido cerca de um anos antes, quando a Diretoria capitaneada pelo Camillo Calazans tomou posse, e com quem tive um bom relacionamento dentro e fora do Banco, foi muito compreensivo e entendeu perfeitamente meu cuidado de não querer me comprometer sem consultar a família.

Na segunda-feira, dia 17 de março, dia de São Patrick, padroeiro de New York, eu lhe dei a resposta positiva e fui nomeado. Para quem acredita, naquele momento lembrei que no ano anterior, ao terminar a missão do Eximbank e antes de ir para o Aeroporto, passei na Catedral de St. Patrick, que ficava muito perto da antiga sede da Agência do BB, e não só fiz orações de agradecimento e de preces para toda a família e amigos, como costumo fazer, mas pedi que me fosse dada uma oportunidade para viver uma experiência fora do Brasil, que seria o coroamento de minha carreira. E St. Patrick atendeu...

Como a gerência já estava vaga, visto que meu antecessor já se desligara, foi decidido que eu iria imediatamente e que depois de cerca de um mês voltaria para providenciar minha mudança e a da família.

As primeiras providências foram tomadas e foi aí que entrou na minha vida, mais uma vez, a importância de uma amizade sincera e duradoura.

O Manoel do Espírito Santo Neto, que vamos chamar aqui pelo apelido pelo qual ele é mundialmente conhecido, Neco, e sua esposa Fátima, me convidaram para ficar hospedado em sua casa até que eu voltasse com a mudança e a família.

                                           Neco e eu, logo após minha chegada.



E mais, mandou-me um vídeo da casa onde morava meu antecessor, sugerindo que eu optasse por lá ficar, uma vez que era muito bem localizada, ampla, nova e com benfeitorias recentes.

Isso me fez economizar muito tempo e dinheiro porque foi feita apenas uma transferência no contrato permanecendo a mesma garantia. 

Mas para comprar um carro, foi o Neco quem me avalizou porque eu não tinha história de crédito nos Estados Unidos. O único cartão que possuía era o American Express, que na época não era considerado um "major credit card". 

                                   Minha esposa, Suely, com Neco, Fátima e sua filha Bianca



Não fosse o apoio de toda família do Neco, a começar pela Fátima, nossa chegada e adaptação teria sido muito complicada.


                    Neco e eu, descansando e tomando uma Haniken depois de mais um churrasco


O Gerente-Geral da Agência de NY erá o Lino Otto Bohn, figura quase lendária, e a quem conheci muitos anos antes, quando ele era gerente em Hamburgo, na Alemanha.  Em 1970 eu dei um giro na Europa e aproveitei que na excursão havia um pernoite em Hannover e peguei um trem e fui visitar o amigo Wimmer, que era na época adjunto naquela filial.  Também não poderia imaginar como e em que circunstâncias viríamos a trabalhar juntos 15 anos depois.

O Lino já estava em NY há mais de uma década. Era quase um Embaixador do Brasil. Conhecia todo mundo e fazia questão de ir diariamente ao Aeroporto JFK pela manhã, com seu motorista Jimmy, porque sempre havia alguém conhecido ou importante chegando e muitas vezes as pessoas ficavam com a impressão que ele havia ido até lá especialmente por elas. Alguns o conheciam como "Aerolino".

Com isso e com os favores e facilidades que oferecia e pela simpatia, ele foi ficando por lá, quase como que se fosse um local. Chamava o Presidente e Diretores pelo nome e sua secretária estava sempre pronta a ajudar com informações de compras e espetáculos. E ainda circulava bem nos meios políticos do presente e do passado.

Entretanto, após o advento da "Nova República" e uma renovação na política e nas Diretorias do BB, era muito provável que brevemente chegaria ao fim sua permanência recorde na Gerência Geral da Agência de New York.

Quando tomei posse ele me deu um conselho: "cuidado com a máfia portuguesa". Ao chegar no Departamento que viria a chefiar é que fui entender o recado. 

Eram cerca de 20 funcionários, divididos em 4 setores, dos quais 3 eram chefiados por portugueses, por sinal muito amigos e entrosados entre si. Logo percebi que seria muito importante ganhar a confiança deles e manter-me atento a qualquer possível movimento que denotasse não cumprimento de obrigações.

Era uma verdadeira legião estrangeira: havia americanos e latinos, um do Caribe e até um proveniente de Túnis, por sinal um dos melhores funcionários.

                    Parte da equipe do meu Departamento. Os da ponta são portugueses


Devido à crescente demanda de novos clientes e um baixo grau de informatização, minha primeira preocupação foi dotar o Departamento de um sistema que automatizasse as rolagens dos investimentos, evitando o trabalho manual e trânsito de pastas contendo informações pessoais dos clientes.

Fundamental foi a ajuda e participação de um dos Gerentes, José Marcos Chevitarese, que não só encontrou a melhor solução mas adquiriu para o Departamento novos equipamentos indispensáveis ao acesso, acompanhamento e controle de todos os serviços como fax e terminais.

Aliás, não poderia deixar de salientar que todos os Gerentes Adjuntos me receberam muitíssimo bem. Como já mencionei, o Neco e Fátima eram velhos conhecidos, vizinhos na Tijuca, e no caso dele, trabalhamos juntos na CREDI e no Gabinete da DICAM.

Os casais Chevitarese e Nelma, Getulio e Daisy, foram muito receptivos e com eles convivemos em harmonia e prazer durante muitos anos.

Nas horas de lazer muitas vezes nos encontramos para um almoço ou jantar na casa de amigos comuns e até em atividades esportivas, como boliche e tênis de mesa.

Como já era esperado, chegou a notícia da substituição do Lino pelo Joaquim Ferreira Amaro.

Amaro não tinha uma formação no Câmbio e Área Internacional mas era respeitadíssimo em todas as áreas em que atuou e pessoa da estrita confiança do novo Presidente.

Eu lhe fui apresentado em Brasília em uma das minhas substituições do Diretor de Câmbio e certa vez "vazei" um rumor que ouvi sobre sua possível nomeação para New York.  Que acabou ocorrendo pouco depois da minha.

Logo que ele tomou posse e ainda antes de sua família chegar, fizemos um churrasco lá em casa, ocasião em que meus primos Helena e Jim, também foram lá conhecer nossa morada.



Churrasco em minha casa na semana da chegada do Amaro, com minha família e os primos Helena e Jim


Aos poucos os Gerentes Adjuntos foram sendo substituídos e assim chegaram o Delgado, o Eder, Ricardo Romeiro e Dorival Schultz, depois substituído pelo Akira Ensiki.

Time completo, novas diretrizes, reuniões semanais, eventos e adaptação ao novo estilo de administrar do novo Gerente.

No Brasil também ocorreram danças nas cadeiras. 

O José Luiz Miranda deixou a Vice-Presidência e foi substituído pelo Narciso da Fonseca Carvalho, personagem que merece um destaque especial nessa narrativa.

Eu já o conhecia, aliás foi até meu veterano no Externato São José, mas no Banco nunca tivemos maior proximidade.  Sua amizade com o Neco, meu maior amigo daquela época, nos aproximou muito.

Narciso fez uma brilhantíssima carreira no BB, tendo em seu currículo, entre muitas outras coisas notáveis,  a Gerência de San Francisco (unidade que, inclusive, instalou) e a Gerência de Paris. Sua atuação dentro e fora do BB, por força de convites que recebia para levar sua experiência, e de sua extraordinária capacidade técnica e operaconal, fizeram-no conhecido e admirado, no Brasil e no Exterior, e o credenciaram a assumir a Vice Presidência da Área Internacional.

Toda vez que vinha a NY, após as reuniões institucionais, nos encontrávamos para um jantar, uma peça na Broadway ou uma reunião musical lá em casa, com a presença do Neco e de outros amigos.



Narciso e sua esposa Vera, Neco, seu filho Rodrigo, o casal Cesar Xavier de Brito e Lucinha e nós.


Depois de uma longa permanência como responsável pela mesa de operações do BB-NY o Neco retornou ao Brasil, lotado na Vice Presidência, e voltou a trabalhar diretamente com o Narciso.

Pouco antes disso, entretanto, ele e Fátima me homenagearam quando chegou a notícia de minha promoção ao último posto da carreira, e me deram o Pin Dourado, insígnia só conferida aos "chefes-de-seção".


                                 Condecorado com o Pin Dourado após a promoção a "Chefe"

Anos depois ele retornou aos USA para assumir a gerência de Los Angeles e depois de NY, acabando por fixar residência em LA.

Minha época no Banco em NY não poderia ser mais completa em termos de trabalho e amizades. Muitos desafios enfrentados e vencidos, e novas e sinceras amizades, que duram até os dias de hoje.  



O Dorival Schultz que assumiu p BB Leasing, trazendo consigo uma grande experiência da época em que esteve cedido à Embraer, na fase de seu maior desenvolvimento, tornou-se um companheiro quase diário de almoço e foi um amigo muito querido até poucos meses atrás, quando nos deixou depois de longa enfermidade.

                                       Dorival Schultz, em tarde de aniversário em sua casa

                                                    

Não poderia deixar de mencionar outro colega, que vim a conhecer somente no exterior e que por força de nossas funções serem complementares, tornou-se um interlocutor assíduo, ele em Grand Cayman e eu em NY: José Luiz Couto. Zé Luiz, como o chamo até hoje, enfrentou comigo alguns "rounds" com a Direção Geral e até a Presidência para preservar a proteção de dados pessoais de clientes, muito antes das preocupações atuais da LGPD, mas que já eram objeto de uma dura legislação em Cayman e New York.  Não fosse sua posição firme me apoiando e o respaldo que tivemos do Gerente Amaro e do  Vice Presidente Narciso, poderíamos ter sérios problemas com as autoridades, na época.

                         José Luiz Couto em um momento de descontração nos visitando em NY


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                        José Luiz Couto em uma de suas visitas à minha casa no Outono de NY.


Por outro lado, não poderia esquecer de mencionar como foi importante o entrosamento e ligação entre as famílias dos Gerentes inclusive seus filhos, cuja amizade se estende, na maioria, até os dias de hoje.


                                Filhos amigos e entrosados. Foi fundamental.


  Minha família e a do Amaro na saída da missa na Catedral de St. Patrick. Pena que não saí na foto


Assim se passaram 4 anos e quando menos esperávamos o Amaro decidiu se aposentar e foi substituído interinamente por um dos Adjuntos, Éder, que na época era encarregado da mesa de operações.

Dias depois recebi um telefonema do Neco, lá da Vice-Presidência  da área Internacional, que foi direto ao ponto: Youle, se prepara porque você vai substituir o Gerente-Geral até que o novo chegue, o que só acontecerá daqui a 2 ou 3 meses.  

Foi então que soube que o escolhido havia sido o Renato Franco, que então era o Gerente de Londres.

Meses antes eu havia sido designado pelo Narciso para ir a Londres como Representante do BB na Liquidação do Eurobraz, menina dos olhos do Neiva e onde o Wimmer havia trabalhando muitos anos depois que deixou Hamburgo, sendo substituído pelo Maílson da Nóbrega em 1984.

                           Reunião em Londres para liquidação do Eurobraz.Renato ao meu lado.



Naquela viagem estreitei mais ainda os laços com o Renato e foi com muita satisfação que soube que ele assumiria a Gerencia Geral em NY. 

Enquanto ele não chegava eu ia cumprindo minhas funções de substituto e o único momento difícil foi quando o BB, com dificuldade e com uma ordem expressa do Departamento de Estado dos USA, conseguiu pagar o fretamento do avião que iria repatriar os brasileiros detidos no Iraque durante a guerra, na maioria contratados pela Empresa Mendes Júnior.  

Os fundos estavam bloqueados por decisão das Autoridades Financeiras dos Estados Unidos e foi necessária uma autorização especial  do Secretário de Estado. Seu Sub-Secretário ligou diretamente para meu telefone direto na Gerencia do Banco e após informar que a ligação estava sendo gravada, se identificou, pediu minha identificação e comunicou que receberíamos uma mensagem cifrada autorizando que fizéssemos uma transferência para um banco iraquiano destinada ao fretamento do avião. A intervenção do Itamaraty foi fundamental.

 Lembro que o Embaixador Flexa de Lima deslocou-se de Londres para Bagdá e só saiu de lá no mesmo avião que trouxe os brasileiros  para solo pátrio.

Foram dias bem tensos mas finalmente tudo deu certo. Por outro lado, quando eu me via sentado naquela cadeira mal podia acreditar que aquele rapaz que chegou em 1963 na CREDI, sem nenhuma credencial de diploma universitário, estágio em agência externa, pós graduação ou qualquer outra formação, estava, mesmo interinamente (e por meses) com a responsabilidade de administrar a mais importante agência externa do BB, em New York, a capital do mundo financeiro. 

                Na sala da Gerência Geral em NY, desfrutando de um momento único na carreira

Conversava com o Renato diariamente, colocando-o a par do que acontecia na Agência e quais as providências que estava tomando.  Em uma dessas conversas ficou decidido que eu faria a nomeação de um Gerente local, o mesmo que havia sido feito em Londres quando de sua administração. Ele preferiu que eu indicasse a pessoa porque não conhecia nossos funcionários locais.

A escolha recaiu sobre o Bob Anderson, pessoa admirada, querida e estimada no BB NY.


                                        Bob Anderson ladeado por funcionários locais do BB-NY


Em setembro, na semana seguinte à Reunião do Fundo Monetário em Washington, foi dada posse ao Renato Franco em uma linda festa que organizamos no Club Municipal, ali ao lado do Central Park.

 Na foto, histórica, estão todos os Gerentes dos USA na época além do Vice-Presidente Narciso Carvalho e dos Gerentes Lino e Amaro.


Posse do Reato Franco, que aparece na fila superior entre o José Luiz e o Neco. A seguir o Narciso, Lino, PRT, Getulio, Akira, Epperlein, um que não lembro o nome, Ricardo Romeiro e Eder. O da ponta esquerda de quem olha, em pé, é o Delgado. Sentados da esquerda para a direita, Schultz, eu, Cacau, Bonfim, Cleber, Alvarenga, mais um que esqueci e o Amaro na ponta direita.


Em março de 1991, logo após a mudança de Governo, o então Presidente Policaro foi exonerado, e fez um "testamento" datado do dia anterior onde determinava o retorno ao Brasil de certos funcionários do exterior, como punição,  em função de algum desagrado em fato pretérito.

A ordem era de desligamento imediato e retorno em até 30 dias.

O que quase ninguém sabia era que eu, desde a saída do Narciso no mês anterior já sabia da possibilidade de um desligamento dessa natureza,  e tomei antecipadamente as principais providências, como a transferência do filho para a PUC, o aviso prévio ao proprietário da casa, e coforme previamente combinado, avisei ao meu amigo José Carlos Leal, então Presidente da Netumar, para que reservasse um container para  minha mudança.   

Quando recebi a notificação informei o fato ao Gerente Geral e, em seguida,  reuni os funcionários do Departamento e comuniquei o teor da mensagem, agradecendo pela colaboração e bons serviços de todos durante minha permanência na Chefia. As gavetas haviam sido previamente esvaziadas e, apenas saí, bati a porta e fui me despedir do Renato.

Este foi de uma gentileza sem par, colocando uma sala no mesmo andar que o seu à minha disposição para que eu a usasse durante aquele período de 30 dias sempre que achasse necessário ir ao Centro.

Estive lá poucas vezes, apenas para resolver alguns assuntos mais urgentes.

A despedida com os amigos que fiz fora o Banco foi em um almoço no excelente Peter Luger, a convite do Gerson Braune da Chefe do Escritório da Petrobrás, que havia substituído outro grande amigo, Orlando Galvão Filho, que retornou ao Brasil convocado para ser o Presidente da Empresa.

Na época fiquei sem meu parceiro de tênis (já jogávamos juntos antes no Rio) e companheiro de concertos da Filarmônica de N.Y.


                                            Gerson Braune e eu após o almoço de despedida

                                

Naquela mesma semana, os funcionários fizeram uma homenagem pela minha passagem durante 5 anos no Departamento. Foi uma cerimônia simples mas muito tocante pelas manifestações que recebi,

 





e no dia seguinte os Gerentes, a convite do Renato Franco, participaram de um jantar de despedida no World Yatch, com direito a passeio pelo Rio Hudson até a Estátua da Liberdade. 


Mais uma vez contei com a ajuda de meu irmão, Alberto, que veio do Brasil para me auxiliar, e muito, na mudança, entrega das chaves, venda e entrega do carro, além de me fazer companhia durante as duas semanas que se passaram entre o retorno de minha esposa e filho e o meu retorno.

Na foto do jantar de despedida, com os Gerentes, ele aparece com seu bigodão que hoje não mais existe.



Esse foi um resumo dos principais fatos que aconteceram durante meu período no BB-NY. 

Cabe dizer que apesar da ordem do Presidente, que mencionei acima, o Getúlio Pessoa, na cadeira de Diretor no Rio, suspendeu esse ato até segunda ordem. Entretanto, até onde sei, eu fui o único que retornei no prazo que inicialmente me deram, um mês. E isso foi fundamental para o que veio a seguir.

Retornei ao Brasil, pedi minha aposentadoria, não sem antes utilizar um tempo que tinha de licença-prêmio. Fui desligado dos serviços do BB em 31/8/1991.

Outra vez o destino estava preparando coisas boas para mim. Pouco depois fui convidado a assumir o cargo de Diretor Adm. Financeiro da Fenaseg, onde fiquei 18 anos, e até hoje trabalho com pessoas com quem lá convivi.

Se tivesse ficado em NY com certeza não teria tido essa oportunidade.

Falta contar tudo de bom que assisti em termos de música, ballet, ópera, teatro, Broadway, shows, etc, e o agradecimento aos colegas (poucos) que me acompanharam, como foi o caso do Neco e do Amaro.

Este foi o ganho maior, cultural e prazeroso que posso guardar em minha memória, e olhar para trás e com a consciência tranquila dizer que VALEU MUITO. E obrigado a todos que fizeram valer.


                                          Flagrantes de várias ocasiões festivas em NY


                                            


Comentários

  1. Ronaldo: Achei excelente o seu relato, super verdadeiro e nos lembrando de uma época maravilhosa, embora de muito trabalho, especialmente devido as dificuldades cambiais que o país então enfrentava. Bom rever o nome de amigos queridos com quem convivemos no trabalho e socialmente. Alguns infelizmente se foram mas com outros mantemos contato até hoje. Parabens pelo belo artigo e pela boa memória. Grande abraço.

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